Dia da Mulher Advogada: Aluna de Direito dedicará carreira à defesa dos direitos das mulheres

Tatiana Alves está no 10° semestre de Direito e pretende defender as causas femininas, assim como se preparar para integrar a Comissão de Direitos Humanos da OAB



Em 2016, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) instituiu o dia 15 de dezembro como o Dia da Mulher Advogada, em homenagem ao legado de Myrthes Gomes de Campos, a primeira advogada do país. Myrthes foi referência na luta pelos direitos das advogadas e das mulheres na década de 80. Hoje, a pioneira é sinônimo de coragem e inspiração para outras futuras advogadas, como a estudante do 10° semestre de Direito do IESB Tatiana Alves, 38 anos.

A estudante descobriu sua paixão por Direito ao ir em um curso de mediação de conflitos, ofertado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Foi nessa ocasião que Tatiana teve o primeiro contato com temas específicos sobre os direitos das mulheres, das situações de violência contra as mulheres, da proteção e direito das crianças e dos idosos, assim como de outros vários temas do direito da pessoa humana.

No entanto, as causas de gênero são as que mais tocam a universitária. "A causa das mulheres me sensibiliza porque eu já vivi isso na pele, no meu ex-casamento. Tudo começou com ciúmes excessivos e privações, depois vieram as violências físicas, empurrões e ameaças. As mulheres precisam reconhecer os primeiros sinais de violência, enfrentar no início e se afastar para que não venha fazer parte desse ciclo de violência. Pretendo atuar em defesa das mulheres, nas questões raciais e de gênero; e tenho interesse em fazer parte da Comissão de Direitos Humanos da OAB", aponta.

Tatiana também enxerga a advocacia como ferramenta de mudança e progresso. Segundo ela, quando iniciou o curso, várias abordagens logo a deixaram fascinada. "Me identifiquei muito. Quando nós conhecemos os nossos direitos e o do próximo, fica mais fácil alcançar as pessoas. Conhecendo os direitos humanos, inclusive, passei a ver que muitas pessoas precisam de voz para que seus direitos sejam garantidos", defende.

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