Governo, empresas e terceirizados chegam a acordo

Categoria receberá o reajuste da data base a partir do próximo mês, e dias parados não serão descontados

Foto: Olivar de Matos

Em reunião nesta quinta-feira (18), no Palácio do Buriti, representantes do governo de Brasília, das empresas contratantes e dos trabalhadores entraram em acordo quanto ao pagamento do reajuste salarial aos empregados terceirizados. O aumento — de 9% para quem ganha até R$ 1,5 mil e 7% para remunerações acima desse valor — refere-se à data base de janeiro deste ano.

"Até o quinto dia útil de julho, eles receberão o salário referente a junho com o devido reajuste do mês e a primeira parcela da diferença de janeiro", explica o secretário-adjunto de Relações Institucionais e Sociais, Manoel Alexandre. De acordo com ele, até a semana que vem, será apresentado um cronograma de pagamento das diferenças dos demais meses até maio. E tudo será quitado parceladamente até setembro.

Na tarde desta quinta-feira, o sindicato da categoria se encontrou com os servidores e ficou acertado o fim da greve. "A principal parte das nossas reivindicações foi aceita, e isso já é fundamental para encaminhar a volta ao trabalho", acredita Maria Isabel Caetano dos Reis, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação e Serviços Terceirizáveis (Sindiserviços).

A classe é composta por cerca de 5 mil trabalhadores. O Sindiserviços não tem números gerais referentes à paralisação, mas estima que quase metade da categoria aderiu ao movimento. Os dois dias parados não serão descontados dos salários. O acordo é que eles reponham esses dias.

A paralisação afetou escolas públicas, administrações regionais, albergues da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social e unidades de internações da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, entre outras instituições.

Salários em dia
Os salários dos terceirizados estão sendo pagos regularmente. Porém, as empresas Planalto Service, Juiz de Fora, G & E Serviços, Real JG Serviços e Servegel não pagaram o reajuste previsto na data base de janeiro deste ano. Patrões alegaram o não repasse de verba governamental.

O acréscimo de R$ 4 no tíquete-alimentação, que passaria para R$ 24 o valor atual de R$ 20, não foi concedido. Sobre os funcionários da Planalto, que ainda aguardam pagamento do 13º salário referente ao ano passado, a resposta é que ainda se busca recurso para a liquidação desse débito.

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